terça-feira, 9 de outubro de 2012

O B E S I D A D E ?!?!? O GRANDE VILÃO!!!

Olá a todos!!!


Hoje vamo falar um pouco mais sobre O B E S I D A DE!!
Assunto interessante não?
Por definição, obesidade é o acúmulo anormal ou excessivo  de gordura corporal que pode prejudicar a saúde.
Assim, acho que todos já ouviram falar de pelo menos um desses problemas causados pela obesidade, como o aumento do risco de pressão alta, do diabetes, do acúmulo de gordura na região abdominal (pode ocasionar futuros problemas cardíacos e no fígado), além de dificuldades respiratórias, problemas para  locomoção e até mesmo a predisposição a alguns tipos de câncer.
Só isso....
Então, para não se correr o risco de ficar obeso vamos entender melhor como é que se pode ganhar tanto peso!
A obesidade pode ter várias causas associadas, geralmente há uma predisposição genética que em conjunto com fatores culturais e ambientais levam a um ganho de peso exagerado. Ressaltando que, a predisposição genética é sim um fato, mas contribui apenas com 25% para o desenvolvimento da obesidade, sendo assim ela precisa de mais do que isso para acontecer!!
Enfim, na verdade o princípio da obesidade nada mais é do que o desequilíbrio energético! Então, vamos entender como é que isso funciona.
Cada um gasta energia em intensidades diferentes e isso depende de muitos fatores!!! Muito mais do que o simples fato de se fazer ou não exercício físico, esse gasto energético depende de:
·         Peso;
·         Altura;
·         Idade;
·         Sexo;
·         Tipo de metabolismo;
·         Estresse;
·         Alterações no sistema imunológico (células de defesa) e inflamatórias;
·         Alterações hormonais (ex: tireóide, pâncreas - diabetes); 
·         Alterações gastrointestinais (Ex: Digestão ruim, intestino ruim);
e como não poderia faltar, também a...
·         Atividade física;
entre outras características individuais.
Para repor essa energia gasta é que comemos e aproveitamos as calorias dos alimentos, assim o desequilíbrio energético que causa a obesidade é justamente consumir mais calorias, que nada mais é do que energia, em maior quantidade do que se gasta, e já que não se gasta...ACUMULA-SE!
Hoje, consideramos a obesidade uma DOENÇA INFLAMATÓRIA!! Isso acontece por que nao consumimos alimentos fontes de NUTRIENTES, e sim fontes de CALORIAS VAZIAS (açúcares, gorduras saturadas, produtos industrializados), aliada a outros fatores gera uma descompensação (ou seja: grande bagunça) no organismo, podendo desencadear  várias complicações.
 
Mas como chegamos a esse ponto?
Já viram esse quadro abaixo? Isso chama-se  TRANSIÇÃO NUTRICIONAL.
                                  
Transição nutricional são as mudanças que acontecem ao longo do tempo como: as mudanças dos hábitos alimentares, sociais, econômicas, regionais (entre outros aspectos).  O grande problema é que com essas mudanças, as pessoas tornaram-se mais estressadas (trabalhando muito), mais sedentárias (sem tempo para nada) e as dietas se tornaram mais ricas em gorduras ruins, açúcares, alimentos refinados (mais práticas - tudo que tem na prateleira).
Ou seja:
Salgadinho + fast-food + biscoito + refrigerante + stress + comer rápido + sedentarismo: OBESIDADE!
 
                                    
 
Estamos imersos em uma  MONOTONIA ALIMENTAR. 
 
Comemos sempre as mesmas coisas, todos os dias.
 
Voces já perceberam isso?
 
E além disso, os alimentos ingeridos são SEMPRE aqueles mais fáceis e práticos de serem consumidos.
 
Mas por que não mudar?
 
Pelo simples fatos de estarmos sempre condicionados a fazer a mesma coisa.
 
A reeducação alimentar nada mais é que uma REPROGRAMAÇÃO do seu cerébro, ou seja dos seus hábitos. E por isso é tão difícil mudar!! E por isso que é tão importante manter-se no FOCO até que os hábitos sejam incorporados.
 
Dessa forma, que tal pensarmos que todas essas armadilhas para o  ganho exagerado de peso podem ser desarmadas por nós mesmos se mudarmos alguns pequenos hábitos ruins. A alimentação de cada geração é influenciada pela anterior, e esses maus hábitos acabam se tornando um ciclo que não tem fim se ninguém for capaz de criar um novo com bons hábitos. 
Então, que tal começar a pensar como vai a sua alimentação ?
 
Durante a semana observe 3 coisas em sua alimentação:
- QUALIDADE
 
           - QUANTIDADE
 
           - REGULARIDADE
 
Ainda deixo uma sugestão: Após toda essa reflexão sobre a importancia de tornar sua alimentação mais variada e saudável, que tal voce começar a por em prática e a cada semana experimentar um alimento novo?
 
Pode ser uma fruta, oleaginosa (castanhas), um peixe, vegetais folhosos ou legumes: Enfim, as opções são inúmeras!! E se ficar na dúvida, não deixe de procurar uma Nutricionista capacitada, pois com certeza ela te ajudará =)

     Abraços a todos
Att
Juliana Trevilini ( Nutricionista Funcional)
e  Daniela Rocha ( Estagiária em Nutrição - UFPR)

 

domingo, 19 de agosto de 2012

INTOLERÂNCIA À LACTOSE!! VOCE TEM???


Ei, você aí!
Você é daqueles que ama que não vive sem seu leitinho? Que é amante de queijos? Mas está percebendo algo errado .....

Dores fortes na barriga? Sensação de inchaço? Desconforto ? problemas intestinais?

Você já observou com que freqüência isso acontece? Ou melhor, quando isso acontece? 

Se estes sintomas acontecerem logo após ingestão de leite e seus derivados, você pode pertencer ao grupo de intolerantes a lactose.

Este distúrbio acontece em mais de 50% da população brasileira.Para ficar mais claro, a lactose é o açúcar presente no leite. Existem algumas pessoas que não apresentam a enzima responsável por “quebrar” este açúcar e estas pessoas são conhecidas como os intolerantes a lactose.

A intolerância a lactose não possui cura, mas sim  um tratamento muito eficaz. A simples retirada de produtos lácteos da dieta melhora os sintomas deste distúrbio.

Dentre os demais cuidados , um intolerante a lactose deve ficar atento aos rótulos dos alimentos, porque muitos alimentos que nós nem imaginamos podem conter lactose.  
                                                          
Outro cuidado é a preocupação com o cálcio. O leite e seus derivados são conhecidos como grandes fontes de cálcio. Muitos ficam intrigados e preocupados com a retirada destes alimentos da dieta. Porém não sabem que existem outras fontes de cálcio que podem ser até mesmo melhores absorvidas pelo organismo do que o próprio cálcio do leite.

SIM, é possível ter uma vida “normal” e saudável sendo um intolerante a lactose.

Muita novidade, não é? Venha saber um pouco mais sobre a intolerância a lactose e aprender deliciosos pratos no curso SEM LACTOSE, COM SABOR.


Com: Juliana Juliana Trevilini ( Nutricionista Funcional) e Chefs de cuisine Bárbara Lacerda e Iracema Bertoco
Inscreva-se em: www.agrandeescola.de/cursos

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

SAL????? É coisa do passado....


 Olá, hoje vamos falar um pouco mais sobre ervas e temperos.
 Espero que gostem =)

Todo mundo sabe que o sal é um dos principais vilões da nossa alimentação. De acordo com pesquisas, o Brasil é um dos países que mais consomem sal no mundo. E este famoso tempero pode causar inúmeros problemas a nossa saúde, como hipertensão, doenças cardiovasculares, problemas renais, entre outros.


Muitos acreditam que as preparações ficam sem sabor e ficam perdidos quando falta este “pózinho mágico” nos alimentos. Concordamos sim que o sal realça o sabor dos alimentos. Mas não concordamos que esta seja a ÚNICA forma de realçar o sabor.
Vocês conhecem temperos como: salsinha, cebolinha, manjericão, manjerona, alecrim, tomilho, hortelã, coentro, louro, sálvia???
Eles também são responsáveis por realçar o sabor dos alimentos, acentuar o aroma, além de possuir propriedades nutricionais importantes.

ALECRIM:
Uma erva extremamente aromática.  Por conta de seu sabor acentuado, penetra bem em todos os tipos de carnes - brancas ou vermelhas. Batatas e massas, como pães, combinam bem com a erva. Tanto o ramo quanto suas folhas longas podem ser adicionadas às comidas
Além de dar sabor, possui propriedades funcionais como antioxidante, aumentar energia e vitalidade e estimulante digestivo.


  MANJERICÃO: 
 É a combinação perfeita com preparações com tomates, berinjela, carnes, aves, peixes e legumes. Ótimo para pizzas, massas e saladas.
Nutricionalmente tem ação benéfica na melhora da digestão, na diminuição dos gases estomacais e intestinais. Apresenta alto teor de cobre, vitamina C e tem ação antioxidante.

TOMILHO:
É uma erva pouco conhecida, tem um sabor delicadamente picante e amargo. Ele é o ingrediente principal do bouquet garni, um amarrado de ervas usado para perfumar cozidos, sopas e molhos. Mas também combina muito bem com carnes vermelhas. 
Como a maioria das ervas culinárias, o tomilho é digestivo. Contém substâncias (óleos voláteis), que auxiliam a fortalecer o sistema imune e tem ação bactericida, fungicida e antiviral. É antiinflamatório, diminui fermentação intestinal (formação de flatos).

 LOURO:
As famosas folhinhas de louro são muito utilizadas no feijão, e para perfumar molho vermelho para massas.Mas também podem aromatizar sopas, marinados, peixes.
O Louro também auxilia na digestão e possui atividade antiinflamatória. 

Enfim, existem inúmeros temperos para testarmos nas nossas preparações no dia-a-dia.

Aqui vão algumas dicas importantes: 

1) Diferença entre erva fresca x seca:
 Muitas ervas têm sabor totalmente diferente nas versões seca ou fresca. Por isso, é preciso ficar de olho na hora de escolher e dosá-las: as desidratadas têm um aroma mais pungente. Quando usá-las, coloque um quarto do que colocaria se a erva estivesse in natura. 

2) Quantidade:
Quando for comprar as ervas frescas, o melhor é levar a granel, pois compra a quantidade desejada. É difícil usar um maço inteiro de louro, por exemplo, em um curto período de tempo. E as ervas in natura costumam estragar ou perder as propriedades muito rápido. 

3) Armazenamento: 
A melhor forma de armazenar as ervas desidratadas é em ambientes secos, longe do sol. Já as ervas frescas são mais bem conservadas sob refrigeração: coloque-as em recipientes plásticos forrados com papel-toalha e ponha na geladeira. 


Como utilizar esses temperos?

Ao preparar o feijão, coloque o louros, o cravo enfincado em meia cebola. O sabor e aroma da preparação ficam ótimos, além de que o louro juntamente com a cebola e o cravo ajuda a reduzir os compostos formadores de gases presentes no feijão;
(ps: lembrando que é importante deixar o feijão de molho por 12 -24hrs)

 Para aromatizar algumas preparações, sem usar tanto sal como: feijões, caldos e sopas, carnes ao molho; utilize o bouquet garni. O bouquet garni nada mais é que um conjunto de ervas amarrados com linhas ou elástico. As ervas ao entrarem em contato com o alimento, dão mais sabor e aroma a preparação. Dentre as principais ervas utilizadas estão: Alho poró, tomilho, louro, alecrim, salsa,..
                                          
  

Gostaram das dicas?!
Agora vamos brincar com as ervas nos nossos temperos e nos deliciar com os diferentes sabores e aromas. E além de tudo, melhorar nossos hábitos e trazer benefícios a nossa saúde.
Grande abraço
Att
Juliana Trevilini Garcia - Nutricionista Funcional (www.julianatrevilini.com.br)
Thais Bisconcini - Estagiária UFPR

segunda-feira, 30 de julho de 2012

AZEITES: Você sabe escolher o melhor?

Olá pessoal, tudo bem com voces?

Hoje iremos falar um pouquinho sobre azeites. A matéria ficou muito legal, espero que gostem.

Todo mundo sabe que o azeite traz benefícios para a nossa saúde, não é?


O azeite de oliva vem das azeitonas, de um processo parecido com o de pasteurização, onde ocorre lavagem, moagem, prensa fria e centrifugação.


Ele é composto de gordura monoinsaturada, conhecidas como gordura boas. Com a ajuda da gordura monoinsaturada, nosso organismo consegue absorver vitaminas que são solúveis em gorduras, como a vitamina A e E; previne problemas cardiovasculares; melhora os níveis de gordura do sangue (aumenta a gordura boa e reduz a gordura ruim), atuam como antioxidantes e anti-inflamatórios, a gordura boa impede que ocorra muitos processos inflamatórios no nosso corpo, processos estes que podem levar a alguns tipos de câncer; ajuda no crescimento e fortalecimento dos ossos 


Mas e agora? Depois de todos estes benefícios, como escolher o azeite de oliva na prateleira do mercado? Existem tantas opções que ficamos perdidos no meio delas.


Então aqui vão algumas dicas e características que devemos observar ao escolher o nosso azeite:

    - Embalagem: é responsável pela preservação das qualidades e características do azeite. Com o passar do tempo, a luz, temperatura, oxigênio e umidade alteram as características do azeite. Desta forma, a melhor embalagem é a que confere melhor proteção para o produto, sendo ela a garrafa de vidro escuro;

  



    


               - Validade: diferentes dos vinhos, o azeite de oliva tem suas características perdidas ao longo do tempo. Logo o melhor azeite é aquele comprado e consumido perto da sua data de fabricação;

    - Tipo de envasamento: aqueles produtos envasados pelo próprio produtor geralmente apresenta melhores características comparados com aqueles envasados pelos comerciantes. Esta informação esta presente nos rótulos, basta observar;

                - Acidez: até 0,8% é um indicativo que as etapas de processamento do azeite foram realizadas de forma adequada. Assim, é natural que os bons azeites tenham baixa acidez.
              * Os azeites com até 0,8% de acidez e nenhum defeito sensorial são classificados como “azeite extra virgem”. Quando o azeite apresenta maior acidez (até 2%) e algum defeito sensorial, eles são classificados como “azeite virgem” ou “azeite virgem fino”.
          * Azeites com acidez maior que 2% são submetidos a um processo químico para torná-lo adequado para o consumo. Neste processo, são perdidos antioxidantes naturais, pigmentos de cor e vitaminas do produto. Este produto é encontrado no mercado com o nome de: “Azeite de Oliva”, “Azeite tradicional” ou “Azeite Refinado”. CUIDADO!

         -   País de origem: existem países que são consagrados pela produção de alta qualidade, dentre eles estão Espanha, Itália e Grécia. Atenção com aquelas marcas que importam azeite de outros paíse, isto pode também ser observado no rótulo. Termos como “Este produto cumpre as especificações do país de origem” ou “Embalado na origem” ou “Denominação de origem protegida” garantem que seu produto é de origem conhecida.

Depois destas dicas sobre como escolher o seu azeite, vamos ficar mais atentos nos rótulos destes produtos ao comprá-los.

E qualquer dúvida, vale a pena procurar um profissional da área;

Até a próxima,

Juliana Trevilini - Nutricionista Funcional  (www.julianatrevilini.com.br)
Thais Bisconcini - Estagiária - UFPR

terça-feira, 24 de julho de 2012

GORDURAS BOAS?!?!?! YES, WE CAN!!!!!


Olá pessoal, enfim segue mais um post, agora vamos falar um pouco sobre OMEGA 3.

Cuidados com a nossa alimentação fazem parte do dia-dia. E quando pensamos em gordura, logo nos assustamos, pois gordura remete a QUILOS a mais na balança certo??

                                                   Errado!!
Existem gorduras que são essenciais ao organismo e são extremamente benéfica.
Já ouviram falar do Omega 3?
O ômega 3 é uma gordura ( ácido graxo poliinsaturado) essencial para o nosso organismo, ou seja, precisamos consumi-lo porque o nosso corpo não o produz.  Os principais representantes do grupo ômega3 são o ácido a-linolênico (ALA), ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA). 

As principais fontes de ômega3 são as plantas e animais marinhos, as algas e os óleos de peixes. Os peixes de águas frias e profundas como: salmão, sardinha, truta são ricos em ômegas 3, além dos óleos de linhaça, de chia, e em menor quantidade no óleo de canola.]]


O interesse pelos ácidos graxos poliinsaturados (gorduras BOAS), teve início na década de 60, após ser investigada a correlação entre o consumo de ácido graxo saturado (gorduras RUINS) e a ocorrência de doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.






As funções mais importantes sobre o ômega 3 são:
ü Deixar o sangue mais fluído, ou seja,” mais fino”. Dessa forma a pressão sobre os vasos diminui, portanto tem efeito benéfico na pressão arterial;
ü Diminui a rigidez da parede dos vasos sanguíneos, deixando-os mais maleáveis: Dessa forma, previne a aterosclerose e alterações cardiovasculares;
ü Ajuda na diminuição da formação de coágulos nas artérias, ou seja, tem ação antiagregante plaquetária;
ü Auxilia na melhora do desenvolvimento cognitivo, ou seja, melhora da percepção, memória;
ü Na gestação, o omega 3 é fundamental para o desenvolvimento neuronal e da retina – acuidade visual.
ü Tem grande potencial de atingir a função da maioria das células imunes. E estas estão envolvidas com o processo inflamatório.

Bom, com todas essas funções, parece que o omega 3 realmente é importante para o equilíbrio do nosso organismo não é?
Então, é só começar a introduzir aos poucos, no dia-dia, fontes de omega 3.
Para quem não gosta de nenhuma dessas opções, o omega 3 pode ser encontrado em cápsulas.
Mas é muito importante que seja orientado por um profissional capacitado.
Grande abraço
Att

Juliana Trevilini Garcia
Nutricionista Funcional – www.julianatrevilini.com.br
e
Thaís Bisconcini – Estagiária de Nutrição UFPR

quarta-feira, 30 de maio de 2012

AÇÚCAR, UM MAL DESNECESSÁRIO

Olá meus queridos, desculpem a demora ao postar.
Hoje vou falar um pouquinho de um grande vilão que está escondido em muitos alimentos sem percebermos. O problema é que no final do dia e depois ao longo dos anos, começamos a sentir os malefícios desse consumo desordenado e desenfreado de açúcar como ganho de peso, diabetes e outras complicações.

O açúcar refinado faz parte do dia a dia das pessoas, especialmente do brasileiro que gosta muito de sentir o doce nas bebidas e nos alimentos. O que poucos sabem é que esse alimento passou a fazer parte da dieta humana há menos de 500 anos, quando o homem conseguiu extraí-lo da natureza. E o pior: que seu uso traz muito malefícios para a saúde.

É possível relacionar a universalização do consumo do açúcar com o aumento na incidência de doenças comuns atualmente, como câncer, obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares.

Hoje sabe-se que o consumo por pessoa varia a mais ou menos 50 kg de açúcar anual.
Isso mesmo: 50 Kg ou seja 50 pacotinhos de açúcar de 1 kg.
E sabe quais são as maiores fontes de açúcar? Refrigerantes, bolachas e  sucos de caixinha.

     600 ml de Coca-cola                   =                                      16 sachês de açúcar (5g)


Está comprovado que o corpo humano é dependente de gorduras, proteínas, carboidratos, vitaminas e sais minerais, mas não precisa de um miligrama sequer de açúcar. A glicose que o cérebro precisa diariamente provem do açúcar já presente nos alimentos, fontes de carboidratos e não é prejudicial ao organismo. O grande problema está no consumo do açúcar refinado.

Para ficar mais branco e soltinho, o açúcar extraído da natureza é submetido ao refino, que utiliza inúmeros produtos químicos. Nesse processo, as fibras, os sais minerais, proteínas e demais nutrientes são eliminados, resultando em um produto químico cheio de calorias vazias. O consumo do açúcar refinado ainda produz um estado de superacidez que desmineraliza o nosso organismo, levando à carência de cálcio, magnésio, zinco, cobre e selênio.

Apesar de prejudicial, é fácil tornar-se escravo do açúcar, pois sua absorção é muito rápida e, ao chegar ao cérebro, tem ação tranquilizante por meio da liberação do triptofano, que se converte em serotonina. Percebemos que o consumo do açúcar é cada vez maior, aumentando nossa dependência, pois ele está presente em uma série de alimentos que comemos diariamente como: bolachas, pães, tortas, bebidas, sucos de caixinha, ketchup, molhos de tomate e produtos industrializados (ex: lasanha). A oferta ilimitada desses alimentos baratos e de alta concentração energética aliada ao sedentarismo acaba resultando em uma população cada vez mais obesa e doente.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que a ingestão do açúcar refinado não ultrapasse 10% da energia total da dieta, mas o nosso consumo com certeza ultrapassa esse percentual.

Hoje em dia vejo muitas pessoas e pacientes substituirem o açúcar refinado comum por açúcar mascavo ou demerara na alimentação. Pode ser uma boa opção já que não sofreram processo de branqueamento e refinamento igual ao refinado (sendo fonte maior de vitaminas e minerais) mas mantém as mesmas fontes energéticas que o açúcar comum.

 Dessa forma, o consumo do açúcar refinado ou de outros como demerara ou mesmo mascavo devem ser controlados, pois também são substâncias altamente energéticas.

O ideal é procurar evitar qualquer adição de açúcar em preparações como sucos e chás. E procurar colocar uma quantidade mínima em preparações que são necessárias como bolos ou tortas doces, procurando privilegiar o mascavo ou demerara.

 Entenda:


Açúcar refinado: É processado a partir do melado de cana. Para ficar mais branco e soltinho, o açúcar extraído da natureza é submetido ao refino, que utiliza inúmeros produtos químicos e ao branqueamento. Nesse processo, as fibras, os sais minerais, proteínas e demais nutrientes são eliminados, resultando em um produto químico cheio de calorias vazias. O consumo do açúcar refinado ainda produz um estado de superacidez que desmineraliza o nosso organismo, levando à carência de cálcio, magnésio, zinco, cobre e selênio.

Açúcar demerara: É obtido por um leve processo de purificação do açúcar da cana. Sua coloração é mais escura porque não sofre processo de branqueamentoe portanto não apresenta em sua composição aditivos químicos. Apresenta valores nutricionais similares ao açúcar mascavo.







Açúcar mascavo: É feito do caldo de cana recém extraído. Não passa pelo processo de branqueamento, o que torna desnecessário o uso de aditivos químicos. Apresenta maior quantidade de minerais como de cálcio, magnésio, fósforo e potássio e fibras. Mantém praticamente o mesmo teor calórico que o açúcar refinado.




sexta-feira, 18 de maio de 2012

Aprendendo a viver sem leite


O curso “Sem Lactose, com sabor” ensinará dicaspara quem não pode ingerir leite e derivados

De acordo com uma pesquisa realizada pela Unicamp, cerca de 40% da população brasileira é intolerante a lactose - açúcar presente no leite e em seus derivados. Pensando nessas pessoas, A GrandeEscola – a escola das coisas que não se aprendem na escola
 realizará no dia 22 de maio, das 19h às 22h, o curso “Sem lactose, comsabor – Dicas e receitas sem lactose”.
Ministrado pela nutricionista Juliana Trevilini e pelas chefs de cozinha Bárbara Lacerda e Iracema Bortoco, o curso ensinará as pessoas adescobrirem se são intolerantes à lactose e ainda apresentará receitas deliciosas que não levam leite e seus derivados nas suas formulações.
Quem é intolerante à lactose manifesta alguns sintomas após o consumo de lacticínios, como: dor, distensão e cãibras abdominais, náuseas e vômitos,diarreia e produção de gases. “Estes sinais ocorrem pela ação de bactérias intestinais sobre a lactose. Quando eles surgem é imprescindível procurar umprofissional para diagnosticar e orientar corretamente sobre como proceder coma alimentação”, ressalta a nutricionista funcional, Dra. JulianaTrevilini.
Mesmo sem tratamento, a intolerância à lactose pode ser controlada com mudanças nadieta alimentar. “O paciente deve deixar de consumir lacticínios oucomprar e ingerir a enzima lactase industrializada”, ensina anutricionista.

Eu sou intolerante?

A descoberta da intolerância à lactose pode ser detectada por quatro exames:tolerância a lactose, hidrogênio exalado, deposição de ácidos e o exame genético. Nos dois primeiros são ingeridos líquidos com alto teor em lactose. No primeiro,sucessivos exames de sangue serão feitos para observar o nível de glicose no sangue e no segundo, a medição do nível de hidrogênio expirado será observado.Caso o resultado seja alto, está confirmada a disfunção.

Sobre o curso

O curso “Sem lactose, com sabor”, que acontecerá na próxima terça-feira, dia 22 de maio, mostrará como descobrir se é ou não intolerante àlactose, como modificar a alimentação, quais os principais cuidados que ointolerante deve tomar e qual a diferença entre intolerância e alergia. As chefs ensinarão ainda deliciosas receitas,sem o uso de ingredientes que levam lactose. Qual intolerante nunca sonhou emvoltar a comer leite condensado? Essa e outras receitas serão dadas no curso.


Serviço: O Curso “Sem lactose, com sabor– Dicas e receitas sem lactose” ocorrerá no dia 22 de maio, das 19hàs 22h, na Aldeia Coworking - Rua José Loureiro, 347, 1º andar. Maisinformações e inscrições: Site www.agrandeescola.deou pelo telefone (41) 4063-8551.

domingo, 29 de abril de 2012

Sal !? Afinal para que tantos tipos??

Olá a todos =)
Hoje vou escrever um pouco sobre o sal e os vários tipos que hoje encontramos no mercado.
Mas para que todos esses tipos de sal? Será que tem diferença?
Então, o sal é uma substância usada largamente no nosso dia- a -dia né?
Também é usado muito pela indústria de alimentos, por que o sódio é um excelente conservante. Dessa forma está presente em alimentos enlatados, embutidos, e nos produtos industrializados (em diferentes e altíssimas concentrações) - caldos completos, sopas instantâneas, pizzas, hamburguers, empanados, ketchup, etc.
O ideal é que consumamos cerca de 6 g de sal ao dia (1 colher de chá), segundo a Organização mundial de saúde (OMS). Um estudo recente mostrou que nós brasileiros consumimos cerca de 15 g de sal ao dia. Isso é alarmente já que sabemos que o consumo excessivo pode ser um dos causadores de doenças cardiovasculares.
Mas o que hoje eu vim apresentar é: Será que existe diferenças entre os vários tipos de sal apresentado no mercado?
Será que vale a pena consumi-los?


  
                                               SAL REFINADO

Não vale a pena


Apesar de ser um produto barato pelo seu alto consumo, não recomendo por ser um produto que passou por um processo de refinamento, em que através da adição de substâncias químicas são branqueados e ficam mais soltinhos. Sua aparência fica melhor, mas muito de seu valor nutricional é perdido, além disso muitas das substâncias químicas anteriormente adicionadas permanecem no produto final.
    O sal refinado precisa ser adicionado IODO.  Hoje discute-se muito a respeito da dosagem e suas consequências.


                                                 SAL MARINHO
Vale a pena



Recomendo. É um sal menos refinado do que o de mesa. O "marinho" passa por um processo de evaporação natural e, por isso, possui mais minerais em sua composição, dentre eles: iodo, enxofre, bromo, magnésio, cálcio, etc. os quais são perdidos durante o processo de refinamento.
*Mas cuidado, é sal do mesmo jeito e precisa ser usado com moderação.





                                                 SAL LIGHT

Não vale a pena



Apesar de apresentar no mínimo, 50% menos sódio em sua composição, não recomendo. Isso por que para compensar a ausência do cloreto de sódio, é acrescentado cloreto de potássio. Isso faz com que o sal light salgue menos, dessa forma, sentimos a necessidade de colocar mais sal nos alimentos , ou seja, troca-se 6 por meia dúzia.
 E também o fato das pessoas sentirem-se livres para colocarem o quanto quiserem só porque é light.
Outra desvantagem é que o cloreto de potássio tem sabor amargo e se levado ao fogo também pode amargar a comida.


 
                                                 SAL DO HIMALAIA

Vale a pena


Apesar de ter a desvantagem de ser um produto caro, recomendo. O sal tem como matéria-prima um vasto depósito de sal aos pés da Cordilheira do Himalaia.  É muito rico em cálcio, magnésio, potássio, cobre e ferro, que lhe dá uma aparência brilhante rosada.   Preserva os 84 minerais possíveis num sal – os tradicionais contêm em torno de dez. É de textura mais fina e sabor mais delicado em comparação com o sal convencional
Salga de modo suave peixes e saladas. Deve ser usado sobre o prato já pronto – durante o cozimento, o sal perde o sabor.


                                                  
                                              FLOR DE SAL

Vale a pena
Também é um produto que tem alto custo, mas quem tiver oportunidade de consumir, eu recomendo. A flor de sal mais conhecida vem de Guérande ( cidade francesa na região da Bretanha). É constituída pelos cristais de sal que se formam à superfície das salinas, durante a produção de sal marinho . Estes cristais, se não fossem colhidos à mão, acabariam por se depositar no fundo, produzindo então o sal marinho vulgar. Como não é beneficiada, a flor de sal contém todos os nutrientes da água do mar, como magnésio, iodo e potássio.  Apresenta sabor especial, devido ao seu sabor especial e sua maior riqueza em  micronutrientes. Por ter sabor pungente, concentrado, deve ser usada com moderação. São usados para finalizar pratos fora do fogo, para manter a textura crocante.
Quantos tipos de sal não?
Se forem dar uma olhada nos preços, alguns são bem mais caros que o nosso tradicional sal refinado (como a flor de sal e o sal do Himalaia). Oque fica muitas vezes inviável o consumo cotidiano né? Mas o sal marinho já está no mercado por um preço mais viável e valhe a pena mudar.
Mesmo alguns sendo recomendados seu uso - como o sal marinho, o sal do himalia, e a flor de sal -, por terem uma melhor qualidade é importante ter a sabedoria de que é necessário consumi-los sempre com moderação.
Isso por que é o sal (independente da sua origem) tem em sua maior composição o sódio.
Principalmente pessoas que sofrem de hipertensão precisam ter cautela quanto ao seu consumo.

Portanto,  para dar sabor aos alimentos, não intupa susa comida de sal ou glutamato onossódico (realçador de sabor). Use com moderação o sal e agregue mais nutrientes combinando as ervas naturais (manjericão, tomilho, orégano, cheiro-verde, manjerona, sálvia, alecrim).

E bom apetite =)