Olá, hoje falarei um pouquinho sobre
um assunto super interessante: os adoçantes.
Com a invenção dessa substância que
tem o poder de adoçar muito mais que o açúcar, e muuuuuuuuito menos caloria,
muita gente achou que encontrou a “solução” para as CALORIAS EXTRAS e começou a
usa-los indiscriminadamente. Além disso, começaram a aparecer no mercado muitos
produtos diet e light que tem adição dessas substâncias.
Mas, foram criados para que?
Os adoçantes foram desenvolvidos inicialmente
para o consumo dos diabéticos. Assim,
como não podiam consumir açúcar, tinham uma alternativa que dava o dulçor sem
descontrolar a glicemia.
Mas como muito adoçante não tem calorias
e tem maior poder de adoçar, a maioria das pessoas que controlam o peso e
querem diminuir o consumo de açúcar passaram a usa-los.
Mas será que os adoçantes são
realmente MÁGICOS?
Se, por um lado, o açúcar virou vilão,
por ter ligação com algumas doenças, entre elas o diabetes, obesidades, doenças
cardiovasculares e pressão alta, os adoçantes também não estão isento de
críticas. Muitos tem dose máxima permitida pela ANVISA (Agencia Nacional de
Vigilância Sanitária) para que não causem malefícios à saúde – como desenvolvimento
de câncer.
Para que entendam, existem vários tipo
de adoçantes: Os artificiais, a base de acessulfame K, sacarina, ciclamato e
aspartame. E aqueles que são derivados
da planta ou do próprio açúcar como o stévia e a sucralose.
Os adoçantes considerados mais
prejudiciais são o aspartame, acessulfame K, sacarina sódica, ciclamato sódico.
A sacarina e o ciclamato sódico são
pouco indicados, pois apresentam níveis elevados de sódio em sua composição – Por
isso não são indicados para pessoas com pressão alta.
Além disso, existem
algumas evidências com relação a uma atividade do ciclamato como promotor de
câncer ou co-carcinogênico e que o uso da mistura ciclamato-sacarina pode estar
associado ao aumento no risco de câncer de bexiga. São muito usado na indústria, pois não tem
sabor residual.
Já o aspartame e o acessulfame também
devem ser utilizados com cautela, por terem estudos a seu respeito com consumo
a longo prazo e ação cancerígena.
O aspartame está presente em muitos
alimentos da indústria alimentícia como: activia 0% e coca-zero.
Já os adoçantes mais indicados pela
maioria dos profissionais são Stévia e Sucralose.
A Stevia é derivada de uma planta e
adoça cerca de 300 x mais que o açúcar, não altera os níveis de açúcar nem de
insulina no sangue, e principalmente, que não tem efeitos secundários
prejudiciais, apenas apresenta sabor residual. Mas cuidado, pois muitas marcas misturam o
stévia com sacarina e ciclamato, para que sejam mais aceitas. (Exemplo: Assungrin,
lowsugar, dolce menor)
Já a sucralose é derivada do açúcar da
cana. Entre os adoçantes, é o que possui sabor mais próximo do açúcar. Tem o poder de adoçar cerca de 600x. Só não é
indicado para pacientes com desordens tireoidianas, por ter em sua composição o
cloro – pode prejudicar o funcionamento da glândula.
Depois de uma avaliação geral sobre a
maioria dos adoçantes presentes no mercado, o que eu oriento para procurar
manter um comportamento saudável é procurar evitar qualquer tipo de açúcar ou
adoçante quando não for necessário (Por exemplo: Em cima de uma fruta, em chás,
em alguns tipos de sucos) e quando for necessário fazer a rotatividade entre o
consumo do açúcar mascavo (contém as mesmas calorias do açúcar normal, mas é
mais rica em fibras e minerais) e o stévia (ou sucralose).
O consumo saudável de adoçantes é
possível quando a substância é ingerida apenas quando necessária e em pequenas
quantidades e deve-se privilegiar os que menos agridem ao corpo.
Assim, aos poucos, você se acostumará e descobrirá
o verdadeiro sabor do alimento ou da preparação, independentemente, da adição
de qualquer substância.
Grande abraço