segunda-feira, 30 de julho de 2012

AZEITES: Você sabe escolher o melhor?

Olá pessoal, tudo bem com voces?

Hoje iremos falar um pouquinho sobre azeites. A matéria ficou muito legal, espero que gostem.

Todo mundo sabe que o azeite traz benefícios para a nossa saúde, não é?


O azeite de oliva vem das azeitonas, de um processo parecido com o de pasteurização, onde ocorre lavagem, moagem, prensa fria e centrifugação.


Ele é composto de gordura monoinsaturada, conhecidas como gordura boas. Com a ajuda da gordura monoinsaturada, nosso organismo consegue absorver vitaminas que são solúveis em gorduras, como a vitamina A e E; previne problemas cardiovasculares; melhora os níveis de gordura do sangue (aumenta a gordura boa e reduz a gordura ruim), atuam como antioxidantes e anti-inflamatórios, a gordura boa impede que ocorra muitos processos inflamatórios no nosso corpo, processos estes que podem levar a alguns tipos de câncer; ajuda no crescimento e fortalecimento dos ossos 


Mas e agora? Depois de todos estes benefícios, como escolher o azeite de oliva na prateleira do mercado? Existem tantas opções que ficamos perdidos no meio delas.


Então aqui vão algumas dicas e características que devemos observar ao escolher o nosso azeite:

    - Embalagem: é responsável pela preservação das qualidades e características do azeite. Com o passar do tempo, a luz, temperatura, oxigênio e umidade alteram as características do azeite. Desta forma, a melhor embalagem é a que confere melhor proteção para o produto, sendo ela a garrafa de vidro escuro;

  



    


               - Validade: diferentes dos vinhos, o azeite de oliva tem suas características perdidas ao longo do tempo. Logo o melhor azeite é aquele comprado e consumido perto da sua data de fabricação;

    - Tipo de envasamento: aqueles produtos envasados pelo próprio produtor geralmente apresenta melhores características comparados com aqueles envasados pelos comerciantes. Esta informação esta presente nos rótulos, basta observar;

                - Acidez: até 0,8% é um indicativo que as etapas de processamento do azeite foram realizadas de forma adequada. Assim, é natural que os bons azeites tenham baixa acidez.
              * Os azeites com até 0,8% de acidez e nenhum defeito sensorial são classificados como “azeite extra virgem”. Quando o azeite apresenta maior acidez (até 2%) e algum defeito sensorial, eles são classificados como “azeite virgem” ou “azeite virgem fino”.
          * Azeites com acidez maior que 2% são submetidos a um processo químico para torná-lo adequado para o consumo. Neste processo, são perdidos antioxidantes naturais, pigmentos de cor e vitaminas do produto. Este produto é encontrado no mercado com o nome de: “Azeite de Oliva”, “Azeite tradicional” ou “Azeite Refinado”. CUIDADO!

         -   País de origem: existem países que são consagrados pela produção de alta qualidade, dentre eles estão Espanha, Itália e Grécia. Atenção com aquelas marcas que importam azeite de outros paíse, isto pode também ser observado no rótulo. Termos como “Este produto cumpre as especificações do país de origem” ou “Embalado na origem” ou “Denominação de origem protegida” garantem que seu produto é de origem conhecida.

Depois destas dicas sobre como escolher o seu azeite, vamos ficar mais atentos nos rótulos destes produtos ao comprá-los.

E qualquer dúvida, vale a pena procurar um profissional da área;

Até a próxima,

Juliana Trevilini - Nutricionista Funcional  (www.julianatrevilini.com.br)
Thais Bisconcini - Estagiária - UFPR

terça-feira, 24 de julho de 2012

GORDURAS BOAS?!?!?! YES, WE CAN!!!!!


Olá pessoal, enfim segue mais um post, agora vamos falar um pouco sobre OMEGA 3.

Cuidados com a nossa alimentação fazem parte do dia-dia. E quando pensamos em gordura, logo nos assustamos, pois gordura remete a QUILOS a mais na balança certo??

                                                   Errado!!
Existem gorduras que são essenciais ao organismo e são extremamente benéfica.
Já ouviram falar do Omega 3?
O ômega 3 é uma gordura ( ácido graxo poliinsaturado) essencial para o nosso organismo, ou seja, precisamos consumi-lo porque o nosso corpo não o produz.  Os principais representantes do grupo ômega3 são o ácido a-linolênico (ALA), ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA). 

As principais fontes de ômega3 são as plantas e animais marinhos, as algas e os óleos de peixes. Os peixes de águas frias e profundas como: salmão, sardinha, truta são ricos em ômegas 3, além dos óleos de linhaça, de chia, e em menor quantidade no óleo de canola.]]


O interesse pelos ácidos graxos poliinsaturados (gorduras BOAS), teve início na década de 60, após ser investigada a correlação entre o consumo de ácido graxo saturado (gorduras RUINS) e a ocorrência de doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.






As funções mais importantes sobre o ômega 3 são:
ü Deixar o sangue mais fluído, ou seja,” mais fino”. Dessa forma a pressão sobre os vasos diminui, portanto tem efeito benéfico na pressão arterial;
ü Diminui a rigidez da parede dos vasos sanguíneos, deixando-os mais maleáveis: Dessa forma, previne a aterosclerose e alterações cardiovasculares;
ü Ajuda na diminuição da formação de coágulos nas artérias, ou seja, tem ação antiagregante plaquetária;
ü Auxilia na melhora do desenvolvimento cognitivo, ou seja, melhora da percepção, memória;
ü Na gestação, o omega 3 é fundamental para o desenvolvimento neuronal e da retina – acuidade visual.
ü Tem grande potencial de atingir a função da maioria das células imunes. E estas estão envolvidas com o processo inflamatório.

Bom, com todas essas funções, parece que o omega 3 realmente é importante para o equilíbrio do nosso organismo não é?
Então, é só começar a introduzir aos poucos, no dia-dia, fontes de omega 3.
Para quem não gosta de nenhuma dessas opções, o omega 3 pode ser encontrado em cápsulas.
Mas é muito importante que seja orientado por um profissional capacitado.
Grande abraço
Att

Juliana Trevilini Garcia
Nutricionista Funcional – www.julianatrevilini.com.br
e
Thaís Bisconcini – Estagiária de Nutrição UFPR