terça-feira, 20 de março de 2012

ADOÇANTES e CÂNCER: Mito ou Verdade?

Olá, hoje falarei um pouquinho sobre um assunto super interessante: os adoçantes.
Com a invenção dessa substância que tem o poder de adoçar muito mais que o açúcar, e muuuuuuuuito menos caloria, muita gente achou que encontrou a “solução” para as CALORIAS EXTRAS e começou a usa-los indiscriminadamente. Além disso, começaram a aparecer no mercado muitos produtos diet e light que tem adição dessas substâncias.
Mas, foram criados para que?
Os adoçantes foram desenvolvidos inicialmente para o consumo dos diabéticos.  Assim, como não podiam consumir açúcar, tinham uma alternativa que dava o dulçor sem descontrolar a glicemia.
Mas como muito adoçante não tem calorias e tem maior poder de adoçar, a maioria das pessoas que controlam o peso e querem diminuir o consumo de açúcar passaram a usa-los.
Mas será que os adoçantes são realmente MÁGICOS?
Se, por um lado, o açúcar virou vilão, por ter ligação com algumas doenças, entre elas o diabetes, obesidades, doenças cardiovasculares e pressão alta, os adoçantes também não estão isento de críticas. Muitos tem dose máxima permitida pela ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) para que não causem malefícios à saúde – como desenvolvimento de câncer.
Para que entendam, existem vários tipo de adoçantes: Os artificiais, a base de acessulfame K, sacarina, ciclamato e aspartame.  E aqueles que são derivados da planta ou do próprio açúcar como o stévia e a sucralose.
Os adoçantes considerados mais prejudiciais são o aspartame, acessulfame K, sacarina sódica, ciclamato sódico.
A sacarina e o ciclamato sódico são pouco indicados, pois apresentam níveis elevados de sódio em sua composição – Por isso não são indicados para pessoas com pressão alta.
Além disso, existem algumas evidências com relação a uma atividade do ciclamato como promotor de câncer ou co-carcinogênico e que o uso da mistura ciclamato-sacarina pode estar associado ao aumento no risco de câncer de bexiga.  São muito usado na indústria, pois não tem sabor residual.
Já o aspartame e o acessulfame também devem ser utilizados com cautela, por terem estudos a seu respeito com consumo a longo prazo e ação cancerígena.
O aspartame está presente em muitos alimentos da indústria alimentícia como: activia 0% e coca-zero.
Já os adoçantes mais indicados pela maioria dos profissionais são Stévia e Sucralose.
A Stevia é derivada de uma planta e adoça cerca de 300 x mais que o açúcar, não altera os níveis de açúcar nem de insulina no sangue, e principalmente, que não tem efeitos secundários prejudiciais, apenas apresenta sabor residual.  Mas cuidado, pois muitas marcas misturam o stévia com sacarina e ciclamato, para que sejam mais aceitas. (Exemplo: Assungrin, lowsugar, dolce menor)
Já a sucralose é derivada do açúcar da cana. Entre os adoçantes, é o que possui sabor mais próximo do açúcar.  Tem o poder de adoçar cerca de 600x. Só não é indicado para pacientes com desordens tireoidianas, por ter em sua composição o cloro – pode prejudicar o funcionamento da glândula.
Depois de uma avaliação geral sobre a maioria dos adoçantes presentes no mercado, o que eu oriento para procurar manter um comportamento saudável é procurar evitar qualquer tipo de açúcar ou adoçante quando não for necessário (Por exemplo: Em cima de uma fruta, em chás, em alguns tipos de sucos) e quando for necessário fazer a rotatividade entre o consumo do açúcar mascavo (contém as mesmas calorias do açúcar normal, mas é mais rica em fibras e minerais) e o stévia (ou sucralose).
O consumo saudável de adoçantes é possível quando a substância é ingerida apenas quando necessária e em pequenas quantidades e deve-se privilegiar os que menos agridem ao corpo.
Assim, aos poucos, você se acostumará e descobrirá o verdadeiro sabor do alimento ou da preparação, independentemente, da adição de qualquer substância.

Grande abraço

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